Já parou pra pensar que quanto mais surge receita light mais parece que o povo engorda? É um tal de corre-corre em descobrir qual receita “leve” pode comer bastante (nenhuma, sorry), qual ingrediente é lowcarb e portanto semi-livre (oi?) e qual alimento é tipo vento e pode comer quando ficar com fome, assim, a qualquer hora. Uma corrida que parece não ter fim. Só que tem.
Antes de continuar, vamos relembrar o que o post anterior afirmou.
“O QUE DETERMINA O EMAGRECIMENTO É A REFEIÇÃO E NÃO A RECEITA. POR ISSO QUE RECEITA LIGHT PODE ENGORDAR SE VOCÊ COMER DEMAIS. JÁ REFEIÇÃO LIGHT É CERTEZA DE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO ETERNA. UMA FELIZ SENTENÇA DE VIDA.”
O vídeo abaixo é rapidinho e explica mais sobre isso. Vale a pena trilhar os próximos 4 minutos nisso.
De volta ao assunto desse post-02.
O que é refeição mesmo?
É o momento que você para (de preferência senta) e come. Ou minimamente olha, olho no olho mesmo, o que vai comer. Hora que reune tudo no prato, no copo e/ou na xícara e registra o volume do rango a ser apreciado. O cérebro agradece e a digestão vira sua fã porque não vai precisar trabalhar o tempo todo. Tadinha, ganha pouco ela.
Resumindo, Tinetes, vamos comer na hora certa, sem beliscar a cada meia hora, sem permitir que a mão descole do corpo e vá, sozinha e sem comando, pegar o primeiro queijo ou a primeira castanha que vê pela frente achando que está arrasando.
Seguindo em frente. Pro destino final ser a vitória é fundamental entender os 3 tipos de refeições que funcionam pra todo mundo emagrecer e manter. Vamos à elas:
REFEIÇÃO VERDE
Aquela que é a base da nutrição humana de verdade. Com menos liberação de glicose e consequentemente de insulina. Serve para compensar o babado, pra equilibrar a p*** toda. Essa refeição é tão madura que nos faz ver uma sopa de legumes como algo transcedental, quase espiritual.
REFEIÇÃO AMARELA (ou laranja, depende da luz da tela).
Aquela que, infelizmente somos, digamos, viciados. Eu, tu, eles. Essa refeição vai ter um alimento refinado ou um alimento que tem mais amido ou açúcar rápido (insulina fica louca de faceira com isso).
Serve pra dar prazer, pra incluir a gente na sociedade moderna (dopaminérgica) e também pra nos entorpecer com o cheiro do pão francês quentinho no fim do dia.
REFEIÇÃO VERMELHA
Aquela que é a mais esperada da semana, que reúne os pecados da gula, da carne ou o que quer que faça nossa química cerebral levitar de felicidade. Nos faz pular de alegria quando achamos uma lata de leite condensado no armário sábado à noite. Representa o extase, o climax, a liberdade e toda a leveza do ser. Mesmo que por poucas horas.
Vou representar essas refeições com os selos abaixo. Pra facilitar nossa comunicação de agora em diante.
Podemos ainda fazer uma analogia com as cores acima ao sinal de trânsito: (sinaleira, semáforo, sinal, farol)
Refeição verde, coma com tranquilidade e responsabilidade (papinho chato mas é verdade).
Refeição amarela, atenção às quantidades. Não se atraque em tudo mas saiba comer de tudo. (Que é o mais “desafiador”. Sigamos na tendência positiva das palavras).
Refeição vermelha, seja livre desde que saiba a hora de parar. (Ah…porque?).
Well, foram dados nomes aos bois, pincéis aos pintores e sentido aos pensadores.
NO PRÓXIMO POST(03) VOU MOSTRAR COMO MONTAR SUA SEMANA DE EMAGRECIMENTO E SEU FINAL DE SEMANA DE MANUTENÇÃO/COMPENSAÇÃO USANDO AS CORES CERTAS.
Um beijo,
Tina ; )
PS: POSTS novos sempre domingos e segundas-feiras.
MINI ATALHOS DE CONHECIMENTO:
1 – O caminho dos alimentos, produtos e receitas diet/light no Brasil começou a ser percorrido nos anos 80 e 90, acompanhando um movimento global de maior preocupação com saúde, bem-estar e controle de peso. Até ai tudo bem não fosse a ira da indústria em se aproveitar (na maioria das vezes) com vendas, vendas, vendas. Esqueceram de ensinar sobre quantidades dentro das refeições. Nessa época começou a ter escrito em quase todo rótulo “diet”, “light”, “menos calorias”, “baixo teor de gordura” e “sem açúcar”. Aff. Que raiva que me dava. Eu era estudante de nutrição nessa época e ficava passada quando lia essas coisas que mais iludiam do que ensinavam. Aqui vai um áudio meu contando a minha ira com um rótulo “sem colesterol” que um dia encontrei.